Som Atónito
O planeger daquela Guitarra,
A planitude daquele toque,
deixou em mim...
um sorumbático estranho burburinho.
Ente lábios e lábias,
Que lábil e breve
eras tu...
Que ao Vento do Norte pedias...
que fosses o ladro,
do meu coração.
Lacrei tudo e um tanto mais,
porque...
ceguei ( quem não cegaria com aquela labareda ofuscante?)
Talvez ninguém...
Talvez eu quizesse, doidamente,
ser tocada, desejada, usada
por aquela Guitarra.
Talvez o som que saía dela,
era música que eu nunca tinha escutado,
(música do harmónio)
Mas um dia...
(como natural)
cansei me de ouvir sempre o mesmo compasso,
Ah...
Mas continuo Feliz,
porque no caderno de notas,
ainda há tanta clave de sol por tocar...
1 Comments:
Oh Guida, amei! Foste tu que fizeste?
És a minha doce guitarra que pego com cuidado, acaricio e toco suavemente enquanto o teu som ecoa e encanta todos em redor, o mérito não é meu, é apenas teu, apenas te usei para espalhares o teu esplendor e contagiares todos nos com o teu som melancolico e apaixonado, que nos deixa a todos enebriados.
És o som do coração, da alma apaixonada e triste. És a felicidade raiante, traduzida pelo sorriso limpo de todos que por ti passam.
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