Privé II
Raio do homem! Quer tudo para Ontem!
Paciência para si! nanananananan!
Aromas, Sussurrares, Lantejolas, Marionetas, Curvo, Respeito, Volátil, Surrupiar, Voar, Amar e Ser Imperfeito... Tudo o quanto posso... Tudo o quanto devo...
Naquela tarde, o cansaço apoderou-se de mim. Cada passo que dava era um sacrilégio, sentia o peso não da idade, mas o peso do coração.
Deixo uma questão no ar, quem saltar mais alto pode ficar com ela. Mas consegues apanha-la?
Palavras cruéis,
Uma Salva de Palmas para aqueles que são "Pão pão, Queijo queijo".
Aos olhos de uma criança não há nada mais enternecedor, que olhar para o mundo com vontades mil de o explorar, de o conhecer, aprender e saborear cada novo momento. É o ciclo natural da vida. Mas...e quando tudo já está previsivelmente estruturado, e de repente somos como peças do legos trabalhadas e que no instante a seguir caem uma por uma, até chegar ao nada, ao vazio.
Complicado.
Virei-me para ele com alento e disse:
Ávidos e perdidos, na terra dos bandidos,
Foi naquela relva mais verde que a minha esperânça, que te ouvi a recitar uma estrofe daquele poema de Almeida Garrett, das Folhas Caídas. Já me tinhas encantado outrora, mas aquele momento lembro-me como se fosse hoje. A Ti:
- Eu vivi no tempo em que as árvores falavam, no tempo em que as florestas eram encantadas. E eu sorria, e eu sonhava...
Dispenso uma parte da minha vida, particularmente, uma parte da minha vida no Verão, a trabalhar num café de bairro. (Imaginem um café de bairro, realço, "café de bairro", também posso soletrar..., mas não!).
Pois como as coisas estão, encontrar o Amor das nossas vidas parece uma tarefa, algo complicada.
Questão final_ Será que os bichos sabem o que é o AMOR?